Com esse
tema um tanto "subversivo" aconteceu o XIV Acampamento das Mulheres,
éramos em torno de setenta mulheres, diferentes gerações que com suas histórias
de vida puderam ali naquele espaço de fala e escuta exorcizar seus medos,
conceitos e valores. É sempre um grande desafio romper com os equívocos da
interpretação bíblica que sempre geraram preconceitos e desigualdades. O
acampamento se torna esse espaço seguro onde podemos reencontrar luz e cor numa
imagem opaca e opressa que sempre rondou a nossa história.
Armamos a tenda e esperamos por cada uma, e elas vão chegando como que chegam para viver o desconhecido, é difícil saber exatamente o que vai acontecer, a gente até planeja mas preferimos deixar fluir. É nesse momento que a Ruah de Deus nos oferece caminhos e possibilidades, e vamos ouvindo... Aprendendo.
Armamos a tenda e esperamos por cada uma, e elas vão chegando como que chegam para viver o desconhecido, é difícil saber exatamente o que vai acontecer, a gente até planeja mas preferimos deixar fluir. É nesse momento que a Ruah de Deus nos oferece caminhos e possibilidades, e vamos ouvindo... Aprendendo.
E a palavra chega retirando o véu e iluminando o caminho, o
rito entre elas rompe as barreiras do fundamentalismo, se reconhecem como
mulheres.
Desta vez
fomos atrás do outro lado da história, fomos ao encontro de outras companheiras
ouvir suas histórias. Elas foram as companheiras de caminhada do apóstolo
Paulo, todas estiveram ao seu lado liderando comunidades, foram reconhecidas
por ele, empoderadas. Eram apóstolas, mestres, missionárias. Poucas nomeadas na
Bíblia, algumas nem citadas, a exemplo de Tecla.
Nosso retorno é barulhento, gargalhadas, choros e uma vontade imensa de redefinir a vida, muitas vezes a visão que antes era turva agora consegue enxergar tudo. O resultado disso se materializou no batuque frenético, reivindicando passagem e fala.
Nenhum comentário:
Postar um comentário