A economia
do cuidado comunicada nos últimos gestos de Jesus antes da cruz, parece revelar
duas coisas: Primeiro, que as mulheres estavam presentes, ainda que tenham sido
deixadas ausentes na narrativa dos Evangelhos nas cenas vividas no Getsêmani,
na última ceia e no ritual do lava-pés. Elas estavam presentes, porque foi com
elas que Jesus aprendeu a economia do cuidado.
Segundo,
revela a dificuldade dos homens-discípulos de aceitarem o messianismo proposto
por Jesus: o messias-vulnerável que desejou evitar o amargo cálice do
sofrimento na cruz. O messias-servo que lavou os pés dos seus discípulos e o
messias-corpo que se reparte em amor.
Enquanto
Jesus, desesperadamente deixava estes últimos sinais, os discípulos, discutiam
sobre quem sentaria à direita e à esquerda de Jesus na glória. Traíam, vendiam
e negavam a Jesus.
Celebremos
essa páscoa contra toda economia que coloca o lucro acima da vida. Celebremos
essa Páscoa em memória delas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário